A primeira camada mais grossa e descolada (pé de elefante)

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Primeira camada mais grossa e descolada (pé de elefante): As primeiras camadas da impressão 3D são mais largas e sobressaem em relação às camadas superiores, criando uma base curvada e pronunciada semelhante a um pé de elefante. Isso afeta a precisão dimensional e a estética da peça impressa.

Possíveis causas:

  1. Temperatura excessiva da mesa: Se a superfície de impressão estiver muito quente, o plástico pode se espalhar e "amassar" mais do que o desejado nas primeiras camadas, resultando em uma base mais larga.

  2. Altura da primeira camada muito baixa: Se o bico estiver muito próximo da mesa na primeira camada, o plástico pode ser forçado para fora e se espalhar excessivamente, criando uma primeira camada mais larga.

  3. Resfriamento insuficiente: Se as primeiras camadas não esfriarem e endureceram rapidamente o suficiente, podem se espalhar e deformar sob o peso das camadas subsequentes, especialmente em modelos com pequena área de superfície.

  4. Superextrusão: Se a impressora estiver extrudando muito plástico, especialmente nas primeiras camadas, pode levar a uma base mais grossa e pronunciada.

  5. Velocidade de impressão muito alta: Imprimir as primeiras camadas muito rapidamente pode fazer com que o plástico se espalhe excessivamente antes de esfriar e definir, resultando em uma base mais larga.

Soluções:

  1. Ajuste a temperatura da mesa: Reduza a temperatura da mesa em 5-10°C para minimizar o espalhamento excessivo do plástico. Para PLA, uma temperatura de mesa de 50-60°C geralmente é suficiente.

  2. Aumente a altura da primeira camada: No software fatiador, aumente ligeiramente a altura da primeira camada ou adicione uma compensação Z positiva para dar ao plástico mais espaço para se assentar sem ser forçado para fora. Um bom ponto de partida é uma altura de camada inicial de cerca de 0,2-0,3mm.

  3. Melhore o resfriamento: Certifique-se de que seu impressora tenha um ventilador de resfriamento adequado direcionado para o modelo impresso e que ele esteja ligado desde a primeira camada. Isso ajudará o plástico a endurecer rapidamente e manter sua forma.

  4. Calibre a extrusão: Verifique se os passos E e o multiplicador de extrusão da sua impressora estão corretamente calibrados para evitar superextrusão. Faça um teste de fluxo e ajuste as configurações de acordo.

  5. Reduza a velocidade de impressão inicial: No software fatiador, defina uma velocidade de impressão mais baixa para as primeiras camadas, cerca de 50% da sua velocidade normal. Isso dará ao plástico mais tempo para esfriar e definir antes que a próxima camada seja colocada.

  6. Ative a "saia" ou "brim": Adicionar algumas linhas de saia ou brim ao redor da base do seu modelo pode ajudar a "prender" as bordas da primeira camada e evitar que elas se espalhem demais.

  7. Use uma superfície de impressão texturizada: Uma superfície de impressão com textura fina, como fita-crepe ou vidro fosco, pode ajudar a primeira camada a aderir sem se espalhar excessivamente, em comparação com uma superfície completamente lisa.

O pé de elefante pode ser um problema estético, especialmente em modelos com pequena área de superfície ou detalhes finos perto da base. Também pode afetar a precisão dimensional em algumas situações.

Para evitar esse problema, a chave é encontrar o equilíbrio certo de temperatura, altura do bico, resfriamento e velocidade para as primeiras camadas. O plástico precisa de calor suficiente para aderir bem à mesa, mas não tanto que se deforme excessivamente. Ele precisa de espaço suficiente para se assentar, mas não tão pouco que grude no bico. E precisa esfriar rapidamente, mas não tão rápido que descole ou empene.

Comece com uma mesa nivelada e uma altura de bico bem ajustada, depois experimente variar um parâmetro por vez até obter uma primeira camada suave e uniforme que corresponda à largura das camadas superiores. Um pouco de saia ou brim pode ajudar a estabilizar as bordas, enquanto uma superfície ligeiramente texturizada fornece a aderência ideal.

Lembre-se de que alguns plásticos, como ABS e PETG, são mais propensos ao pé de elefante devido às suas propriedades de encolhimento e necessidade de temperaturas de impressão mais altas. Nesses casos, o uso de uma mesa aquecida e uma câmara de impressão fechada pode ajudar a minimizar a deformação.

Com a preparação e os ajustes certos, você pode superar o pé de elefante e produzir impressões 3D com uma base forte e dimensionalmente precisa. Leva um pouco de teste e ajuste, mas os resultados valem o esforço.

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29.05.2019, 1860 visualizações

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